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Bifurcação: December 2006

Bifurcação

Thursday, December 28, 2006

'história'

já ouviu falar em disposofobia?

é um conceito que tem ocupado um cantinho particular de minha mente já há alguns meses.

tenho uma idéia vaga do que fazer com ele, mas não sei se a pesquisa que demandaria compensa. deve continuar relegado ao mesmo cantinho, cozinhando em fogo brando, até que eu tenha disposição de atacá-lo como deve ser atacado: com verve, pompa e circunstância.

o engraçado é que não consigo desvincular a disposofobia da idéia de história, no caso, pessoal.

em certa medida, até sofro desse mal anônimo, já que não consigo me despedir dos livros, gibis e outras traquitanas que tomam tanto espaço no apartamento e na casa que alugo de meus pais e me serve de biblioteca.

enquanto isso, em outra frente, li, afinal, DOMÍNIO PÚBLICO e posso dizer com categoria que valeu a aquisição pra além dos impecáveis valores de produção.

as histórias de autores brasileiros (nesta edição) foram muito bem escolhidas e a execução da arte é de dar inveja a qualquer dublador de desenhista, seja aqui, seja onde for.

agora falta ler a edição com adaptações de autores estrangeiros. meu apetite já ficou aguçado.

Wednesday, December 27, 2006

horror

carái! tá difícil...

os atos de desespero se multiplicam enquanto enfrento, mais uma vez, os pentilhões de possibilidades... o que fazer a seguir?

tipo, tô enrolando um pouco com a prosa porque tenho material suficiente pra mais uma semana. falta escrever um capítulo e meio antes de dar a aventura por encerrada.

terminei o roteiro de HERÓIS ontem e, apesar de ter só duas opiniões (uma é a minha) a respeito do resultado, me sinto relativamente seguro quanto à qualidade da história.

como já mencionei antes, a idéia saiu de uma reportagem publicada em revista. a abordagem, o uso de flash-back e flash-forward, o cut&paste, foi mais ou menos derivado da leitura recente de ALMOÇO NU.

além disso, usei um personagem com o qual me familiarizei bastante escrevendo a novelinha serializada da vez, lúcio.

o engraçado é como os medos subterrâneos que tenho quanto ao roteiro afloraram esta noite em forma de pesadelo.

dá até vontade de contar, mas vou me poupar da humilhação.
mas o horror mesmo é não saber o que vou fazer a seguir. tipo, sei de uma história que deixou um desenhista aparentemente interessado. só não sei se vale à pena investir tempo nela pra acontecer o que rola quase sempre e os resultados não serem apresentados.

Monday, December 25, 2006

crias

então estamos todos juntos novamente e a única coisa a fazer é esperar mais um pouco até que faça sentido mergulhar os dedos em tinta e pintar os corpos pra guerra. mais de meia-noite e um download pela metade é tudo que me mantém acordado. se fosse pra contar a verdade, diria que são quase 3 horas da manhã e que o download só chegou à metade agora. mas sou um mentiroso irredimível, característica inalienável de quem inventa histórias pra ganhar dinheiro (eles) ou permanecer são (eu, acho).

MARRETA... já cansei de dizer que está na reta final, então vou dizer diferente: faltam um ou dois capítulos pra finalizar o texto agora. é claro que os escrevemos com alguma antecedência. apesar de ter publicado só até o 40, já temos tudo pronto até o 43. devemos fechar com o 45.

escrever HERÓIS é bem mais fácil agora que os feriados já estão à porta e a tranqüilidade reina (quase) absoluta. sem querer parecer melhor nem nada, mas da trinca (que começou com BORBOLETA, seguiu com ATMAVICTU e vai fechar com HERÓIS) de histórias quadrinhos que escrevi este ano essa é a melhor. a problemática da coisa sempre se encontra no fim, quando tenho que sentar e digitar aqueles calhamaços ininteligíveis de papel num .doc leve e elegante.

mas é progresso e é o que importa de verdade.

pra janeiro tenho que me desembaraçar de HISTÓRIA e investir mais em DESVIO. além disso, tenho que pensar em qual vai ser a nova série a ser publicada no LABIRINTO quando MARRETA terminar.

Saturday, December 23, 2006

pares

vi um par de coisas hoje. tá, dois pares.

encontrei numa das livrarias que freqüento os dois volumes de DOMÍNIO PÚBLICO, do pessoal que fazia a RAGÚ. maravilha, valores de produção lá em cima, qualidade gráfica insuspeitada pruma publicação brasileira exclusivamente feita por talentos nacionais.

a graça da coisa foi que não encontraria o material se o zé (sim, é o mesmo) não tivesse jogado diretamente na minha mão. a esse gesto, minha resposta foi um “agora sim” ligeiramente pretensioso. o cara entendeu o que quero.

outro achado no mesmo lugar que não pode ser computado no par de pares é um livro de viagens de sir richard burton (sou fã desde que li VIKRAM, O VAMPIRO)... no brasil. já vejo quantas noites vou passar insone percorrendo as paisagens de tempos idos na companhia desse inglês, pra dizer o mínimo, excêntrico.

o segundo par... bom, me envolve pessoalmente em certa medida. o pacote chegou durante a semana mas só tive como pegar hoje, mesmo. #1 e #2 de QUADRINHÓPOLE, revista curitibana que publica autores nacionais, como pablo casado (napalm!), leonardo melo, andré calimari e tantos outros... entre os quais me incluo, dessa vez, em parceria com jean okada no que deve ser a segunda (mas não última) reimpressão de (IN)VERSÃO.

chegou na minha loja de livros preferida, a CAPÍTULO PRIMEIRO, que agora tem servido como meu endereço pra correspondências grandes.

primeiras impressões: AS MELHORES. além de a revista ser em formato (quase) americano, e impressa em papel couchet, a arte tá pra lá de boa e os roteiros (apesar de correr o risco de parecer suspeito vindo de mim) são competentes pra dizer o mínimo.

e o preço? só três paus!

a viagem toda é pensar que ninguém ganha quase coisa alguma com isso tudo. o que irrita é pensar que os gringos enchem o bucho com o que resta de leitor de quadrinho que é fã de continuidade e outras merdas que não acrescentam em nada.

dá até vontade de escrever palavrão, porra!

Friday, December 22, 2006

mortos

tomo água, fumo um careta e penso em gente morta. a ordem das ações realmente não importa. mais importante é que não se trata de gente morta real, mas ficcional.

tentando manter o fôlego pra iniciar novo ataque em HERÓIS, fazer o quê. já consegui encontrar um elemento novo que pode vir a ser precioso no desenvolvimento da dita cuja.

tem a ver com piedade.

tem a ver com caridade, no sentido bíblico da palavra, que pode, entre outras coisas, significar amor.

mas não se engane.

em suas entranhas fumegantes e corrompidas pela fumaça, HERÓIS é uma história de terror real.

já disse que é baseada em uma matéria de revista?

procure nos hebdomadários das últimas 4 semanas uma notícia que grita ME TRANSFORME em hq e você ganha um doce... um doce violento e sórdido, mas ainda assim tão suave e insidioso quanto qualquer outro que o açúcar refinado pode produzir.

agora vou dormir.

e sonhar com gente morta ficcional.

Wednesday, December 20, 2006

FIM

é o título de uma história que vai ficando pronta em uma sucessão rápida (mais do que estou acostumado) com resultados pra lá de satisfatórios.

além disso é o que está prestes a ocorrer com o ano letivo e a tortura cíclica do mundo secular. hoje terminei a parte burocrática que era a pedra no sapato do desenvolvimento do trabalho que considero como meu ‘trabalho de verdade’.

pena mesmo que não seja um fim mais definitivo pra essas chatices.

hoje fechei mais 4 páginas do texto de ARCANO, li duas hqs na PIAUÍ, uns 3 capítulos do segundo volume de MAGUS, um punhado de sobras da edição definitiva de ALMOÇO NU e estudei meus mui apreciados volumes de tarot.

com mais tempo vou atacar os decks novos e começar os ensaios de leitura que venho ameaçando fazer desde sempre.

ninguém deita as cartas pra mim desde 93.

quanto será que perdi nesse meio tempo?

Tuesday, December 19, 2006

produto

fiz um pouco mais de tudo que venho fazendo. nenhuma novidade. mas isso até que é bom.

o único material em que não voltei a mexer é HERÓIS. quer dizer, tem muito trabalho mental acontecendo, mas não desenhei nenhum thumbnail novo, nem esbocei a storyline de outra página além das já existentes.

já tomei a maior parte das decisões que precisam ser tomadas nesta hq. só falta mesmo executá-las. com tempo chego lá. devo ter uma sobra desse material em breve.

daí tem mais coisas adiante a serem feitas.

mas isso é pressa em excesso e não combina com meus olhos.

primeiro e antes de mais nada, finalizar os últimos acordes de MARRETA (entramos na reta final... hoje fechei um capítulo meio que decisivo... agora retomamos a programação normal e voltamos com mais um ou dois híbridos de moraes&massula antes do fim).

faltam aproximadamente 9 páginas de texto de ARCANO. como disse, menos trabalhosa, porque estou trabalhando numa versão primitiva e apenas fazendo os ajustes necessários. no mais, referências históricas que queria ter posto desde o princípio mas não soube como.

engraçado. essa seria uma das histórias mais fáceis de publicar do mundo e ainda assim encontrei resistência. bom, nesse caso, cabe a saída de me auto-publicar, claro e é o que deve acontecer no começo do próximo ano.

DESVIO, então, é assunto proibido por enquanto. mas quero dar uma cara pro universo. resgatar a maioria dos personagens que criei até agora e dar a eles um contexto no qual atuar. um que faça sentido pra todos, evidente.

Monday, December 18, 2006

QUÊ

por esses dias escrevi 8 páginas do texto de ARCANO (a história, bizarramente, já está desenhada porque empregamos o ‘marvel way’ anos atrás, quando começamos o projeto), meio capítulo de MARRETA (algo em torno de 300 palavras... este está complicado porque preciso amarrar muitas pontas soltas e não quero dar uma cara muito expositiva pro texto) e descobri onde HERÓIS se encaixa no universo ficcional de DESVIO, apesar de ter só 5 páginas de seu roteiro terminadas.

a única peça das supracitadas que pode ser lida imediatamente é MARRETA, por se tratar de prosa.

histórias em quadrinhos têm um desenvolvimento mais complexo porque são colaborações entre roteirista e desenhista. sem um dos elementos, o material não se, como dizer, ‘materializa’. exceto se o autor fizer as duas coisas, o que não é meu caso.

se quiser ver como funciona uma colaboração (minha, particular) você pode ver aqui. o lançamento foi no último sábado, com direito a apresentação de várias bandas na festa.

Saturday, December 16, 2006

enfim

quatro páginas adentro da história que estou chamando agora só de ARCANO. é bom lembrar desse nome porque você vai querer ler a versão impressa.

o truque, de verdade, é mover informação velha pra lugares novos e agregar a nova em lugares velhos. acho que pra escrever os textos dessa história eu precisava de mais maturidade e de uma perspectiva diferente do que é o que no mundinho engraçado que estava se formando em minha cabeça desde há tanto tempo.

agora eu tenho.

vão ser 22 páginas divertidas de ler pra quem acompanha MARRETA por se tratar da aventura solo de uma das personagens coadjuvantes. como dizia o bom e velho lavoisier, 'nada se cria, nada se perde, tudo se transforma'. tá foi dito por outros chatos também, mas você percebe o que quero dizer.

o espaço temporal pra quem trabalha com essa coisa de escrever é de uma relatividade sem tamanho. peças que apareceram anos atrás estavam esperando só os encaixes necessários surgirem pra formar uma figura maior.

meu projeto de histórias de uma página pro ano que vem já tem nome: DESVIO. e vai se passar num universo ficcional que já existe e ao qual vou acrescentar tijolos ainda necessários com essa série nova.

se você é desenhista e estiver interessado em participar disso, me escreva .

Friday, December 15, 2006

mais

desenterrei um texto que escrevi em 2003 que deveria acompanhar uma história que foi desenhada ainda antes.

fiz uma pesquisa de dois minutos na rede, imprimi o resultado e vou tentar juntar informações históricas ao delírio metafísico emprestado de de guaita, autor do primeiro livro do tipo em que pus as mãos e, mais engraçado, li.

o que me toca nessa narrativa toda que leva anos pra se concretizar é que nada nunca foi feito quanto à publicação dela. até agora, pelo menos.

se tudo funcionar como deve e eu conseguir produzir o material que vai nos balões e recordatórios em tempo ágil, é possível que até o começo do ano que vem tudo finalmente venha à luz.

mais não digo.

o título provisório (por 5 anos, mais ou menos) é ARCANO INFERNAL... deve ser uma das coisas mais óbvias em que pensei como título de história em toda minha vida.

então

finalmente sentindo o peso do final do ano.

passei a noite ontem percorrendo velhos cadernos de nota à procura do texto de uma hq semi-esquecida que, volta e meia, reemerge do passado em sua busca pela luz.

fazer o quê? a arte tá excelente, mas as palavras que deverão aparecer acompanhando precisam ser trabalhadas novamente. e essa será a terceira versão que faço. geralmente acerto a mão quando chego a esse número.

talvez depois da meia-noite volte ao ataque por aqui.

Wednesday, December 13, 2006

tradução

passei parte da noite ontem brincando com ferramentas de tradução da internet e conseguindo os resultados mais bizarros possíveis.

claro que não dá pra deixar como está, daí vou ressuscitar e tentar empregar todos os recursos de que disponho pra tentar fazer o texto funcionar em inglês.

a experiência com as ferramentas me ensinaram como não fazer. disso já sei. e me deram uma base, aprendida com um amigo, pra meter a mão da tradução verdadeira. é a tal história: não falta vocabulário, falta experiência. na verdade o que preciso fazer não se chama traduzir, mas verter. e já venho ameaçando fazer esse tipo de coisa há tempos.

agora tenho um motivo.

Sunday, December 10, 2006

comix

já falei?

peguei minhas cópias da PRISMARTE este fds. bom, nenhuma novidade nisso. exceto, talvez, que se você estiver na área pode ir à realejo e descolar seu exemplar com o zé. deixei lá no mesmo dia em que peguei.

mas ultimamente tenho trabalhado mesmo é em HERÓIS, que tá saindo de um jeito diferente do planejado originalmente. como cada história que escrevo obedece sua própria lógica interna tento fazer o mesmo valer pro método de composição.

assim, nesta tenho usado thumbnails pra definir o que vai aparecer em cada página antes de escrever o roteiro de verdade.

funcionou bem por 3 páginas.

na quarta, tudo mudou.

não pergunte o porquê.

as idéias a respeito do que deveria ser mostrado foram mudando enquanto recompunha a seqüência dos quadrinhos em minha cabeça. no primeiro painel o personagem olha pras mãos ensangüentadas. foi o que bastou pra me fazer querer repetir o ícone mais vezes.

de qualquer jeito não vou ficar aborrecendo ninguém com uma descrição do processo todo.

tem mais jeito de comix que de comics.

muito influenciado por várias coisas que estou lendo.

Saturday, December 09, 2006

atu...

... é o nome que se dá a cada arcano maior do tarot. pode ser corruptela do nome da deusa ator, também. não sei porque anoto isso. falta do que fazer ou de idéias ou do que quer que seja que deveria preencher esses espaços vazios.

outro dia conversando com o marcos, que entende mais de tarot que eu, mencionei que poderia um dia escrever um roteiro tendo como base um deck de cartas bem bonito. claro que pensava no de crowley.

me atormenta a idéia do tarot como forma de leitura do subconsciente. ou seria do inconsciente? o tormento vem do gosto que tomei pela coisa. a idéia talvez seja sofisticada demais, mas daria uma boa história em quadrinhos.

o próprio tarot já é uma história em quadrinhos. só que os painéis podem ser misturados e a ordem alterada... sem prejuízo daquilo que se lê. o entendimento estará ali. cada vez que se colocar as cartas, uma história diferente surgirá.

pode funcionar se for bem feito.

falta o tempo pra pesquisar e fazer direito.

Wednesday, December 06, 2006

penso

não, não é comercial da epson. nem palíndromo. um anagrama mequetrefe, quando muito.

a matéria bruta em que tenho chafurdado nos últimos dias consiste, em grande parte, da leitura de livros, arrã, 'técnicos' (pesquisa prum projeto mais ambicioso e maior) e um punhado de coisas aleatórias, todas do gênero fantasia. se é que dá pra chamar A VIDA DOS INSETOS de fantasia... só se for do mesmo naipe de A REVOLUÇÃO DOS BICHOS. tem gente que lê assim, como fábula, tem gente que lê como metáfora, mas o mais importante é que é lido.

bom. tenho pensado num negócio que li há uns meses, numa entrevista com david hine. ele falava do filho que leu um mangá inteiro no sentido ocidental quando o bicho foi publicado no sentido de leitura original. e ainda assim entendeu tudo. enquanto componho minha nova aventura gráfica me preocupo com clareza, sim, mas também quero experimentar, tanto quanto o próximo.

assim, não deve ser de estranhar que haja, em um ou outro momento da história nova, repetições, cenas que parecem saídas do inconsciente do leitor, o bom e velho déja vu.

falando nisso, vou ver se mexo em mais uma página da bendita coisa dentro de instantes.

Tuesday, December 05, 2006

o quê

lendo algumas coisas mas já com a velocidade diminuída.
bad news: faleceu joacy jamis, que só conheci de nome, da mesma idade que eu e, muito provável, sem ter em vida seu valor reconhecido.
a nota agradável do dia fica por conta da chegada de meus exemplares da PRISMARTE. depois de todo o percurso do recife a santos, só vou por os olhos nas revistas no final de semana.
de resto, um dia sem eventos memoráveis.
meio que chegando à conclusão de que já tenho tudo de que preciso pra fazer funcionar uma história em quadrinhos palindrômica exceto, talvez, o fosfato necessário pra gastar na composição da coisa.
ter a idéia não é nada. fazer acontecer equivale a 98% do trabalho. além de organizar tudo num roteiro, resta convencer alguém a se aventurar e desenhar minha viagem.

Monday, December 04, 2006

nova página

a perspectiva que divido hoje com os teleoperadores ao me encaminhar pra mais uma noite de sono turbulento não é das mais agradáveis.
é o tipo de conseqüência que enfrento ao encarar reportagens que, apesar da tendência pra leveza, têm um quê de realidade que gostaria de evitar.
mas cada um com seus problemas. eles têm o headset deles, eu, meus alunos.
novidades. parece que o final do ano vai ser daqueles, cheio de coisas acontecendo quando já não se espera mais nada. rá. fim de ano deveria ter a ver com fim, mesmo. começo, deveria ser início e assim por diante.
mas é assim que tem acontecido.
a primeira idéia graficamente viável que tenho surgiu um mês (ou quase isso) antes do começo do ano novo. hoje fiz mais uma página de roteiro. satisfeito com a parte gráfica, mas ainda em dúvida com relação às palavras que devem aparecer na boca das personagens. pode ser que tente apelar prum diálogo mais coloquial ou algo assim a partir do momento que tiver uma noção melhor do que deve ser dito.
claro que uma das coisas com que se deve contar é a inteligibilidade do texto. pra facilitar a digestão do dito cujo por parte do leitor.
além dessa página, parece que finalmente chegaram os exemplares de JUST ONE PAGE de que participei este ano. CITY, a história, foi desenhada pelo léo andrade, é claro.

Sunday, December 03, 2006

novo

na verdade, gostaria que fosse, no entanto o que há é repetição do velho.

amanhã mais uma dose da rotina semanal que deve voltar nos outros dias úteis também. mas é assim que ganho dinheiro pra meus livros, então, de certa forma, agüento. suporto. enfim...

nenhuma produção genuína hoje. só tempo dedicado à leitura. um punhado de gibis que estavam descansando desde a aquisição, um tantinho de outros quatro livros, nada significativo.

meio sem querer, estou encaminhando vários roteiros de gaveta.

do mesmo modo, voltei a produzir, o que pra mim é quase novidade, haja visto a modorra em que me encontrava.

ainda preocupado com alguns assuntos pendentes, mas já estive pior.

o principal, no momento, é me livrar da parte burocrática do serviço, que é a mais chata. acho que esta semana dou conta disso e vou poder ler mais e até escrever nas horas mortas.

MARRETA entrou, finalmente, na reta final da narrativa. apesar disso, quero amarrar o maior número de pontas soltas.

engraçado que conversando com um amigo no fds, percebi que criei um personagem recorrente que já apareceu em 3 histórias diferentes e está perto de participar da quarta.

é Lúcio, personagem em A CONTINUIDADE DO FOGO, ESCALDADO NO FOGO DO INFERNO e MARRETA em que ele aparece como coadjuvante.

em HERÓIS (provisório) ele também vai ter um papel, quase uma repetição do que aconteceu em ESCALDADO, mas diferente o bastante por causa da fonte da idéia.

falo mais disso conforme o conceito evolua.

Saturday, December 02, 2006

urra!

puta merda!

são mais de 2:30 madrugada adentro enquanto digito essa... bom, coisa.

mas não tema!

serei breve e misericordioso.

é que desencantei e escrevi uma página de roteiro razoável, além de ter editado uma daquelas histórias que desenterrei (ou foram desenterradas por um amigo)... tô me sentindo cansado, mas produtivo.

que mais?

montei a cronologia de CÁPSULAS pro desenhista.

saí.

conversei com as pessoas certas (livreiros, mais desenhistas) e acho que é isso.

Friday, December 01, 2006

certa

tudo bem.

'eu estou ok, você está ok?'

pense em perguntas. estou disposto a falar hoje. desci do monte pra isso. mas também estou cansado, então não espere coerência. remoendo palíndromos e fantasmas. e repetições.

claro, não podia deixar de ser.

desenterrei dois roteiros que quero revisar, condensar e passar adiante prum desenhista amigo meu. o outro exumado desta semana já está em mãos competentes, hábeis e uma lista de outros adjetivos do tamanho de meu braço.

progressos na frente de pesquisa com aquisições importantes pra matérias que estavam sendo estudadas meios que só através do tato. agora, com os instrumentos adequados, me sinto mais preparado pra tarefa.

hm. o que estou deixando de lado é a menção à thelema do fds passado. rabelais criou o conceito da catedral em um de seus livros, a frase e inspirou, sem dúvida, crowley. em mais de um sentido. sentado na escrivaninha entre pilhas de outros livros e papéis, está meu exemplar de OS LIVROS SAGRADOS DE THELEMA. é pra rir. é pra ler. mas só vou fazer isso depois de decifrar a barafunda que é o LIVRO DE THOTH.

amém.

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