0212
o calor santista me irrita e o ventilador, girando em potência máxima, dificulta o ritual de acender mais um.
sem problema. pauso a digitação. faço cabaninha com as mãos. a brasa fica firme, permanece, e agora são as cinzas voando pela casa que preocupam. pra isso existem as vassouras, afinal.
lendo, sem ordenar por grau de prazer que proporciona ou qualquer outro simulacro de organização:
FORA DE HORA, de Cortázar, livro que tem um dos únicos contos que eu tentaria transformar em narrativa visual;
BORGES POR BORGES, do Monegal, um dos ensaios mais inteligíveis e, ao mesmo tempo, lúcidos, em que já pus a mão. tudo faz sentido;
ontem: li A MÁQUINA FANTÁSTICA ou A INVENÇÃO DE MOREL, de Bioy. li da meia-noite até as 4. muito visual, bem interessante. fizeram um filme em cima, com roteiro do Robbe-Grillet, O ANO PASSADO EM MARIENBAD.
desenterrando as raízes latino-americanas pra replantá-las mais profundamente.
de quadrinhos, só mesmo MAGIC BUS, a 5ª coletânea da viagem deleuzeana de Grant Morrison, DOOM PATROL.
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