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Bifurcação: September 2006

Bifurcação

Saturday, September 30, 2006

blá!!!

martelo enquanto espero pelo almoço ou por alguma outra saída estratégica que me livre da responsabilidade de pensar. de ontem pra hoje ocorreu uma coincidência em livros que estou lendo: ambos abriram espaço em suas páginas pra contos de ficção científica. meu maior interesse no fenômeno é que, apesar da singularidade, estou lendo-os quase simultaneamente e entre ontem e hoje cheguei nos capítulos mencionados. deve ser alguma indireta universal pra que me volte um pouco mais a esse gênero tão pouco considerado de literatura.

tentando ler quadrinhos também, mas sem a mesma vontade com que leio prosa. o livro intermediário entre as duas mídias que estou checando e que está me agradando mais pelos fatos científicos do que pela narrativa das origens dos super-heróis não tem exatamente a melhor prosa do mundo, mas se sustenta o bastante pra não me fazer querer saltar imediatamente a outra leitura.

cansado mas nem tanto e pensando tangencialmente na eleição de amanhã. mais quatro anos, segundo as pesquisas, da mesma boa e velha merda. gente suja não deveria sequer poder se candidatar. mas a experiência aqui na 'republiqueta dos bananas' é outra: caras condenados, 'as vezes presos, são candidatos. vai entender. o povo tem, afinal, os representantes que merece?

tenho cá minhas dúvidas.

como em tudo na vida, há exceções. são esses fenômenos que vou caçar e servirão de alvo do meu voto. é evidente que preferiria eleições facultativas. talvez tornasse tudo mais democrático ainda.

estou no outro extremo do dia quando digito essas palavras pré-sono. devo ler mais uma ou duas páginas de qualquer coisa antes de dormir e amanhã volto pra fazer um relato ou algo assim.

Friday, September 29, 2006

est

é. apesar de minha vontade de escrever pelo menos um pouco todo dia pra espairecer e registrar um mínimo do que me interessa 'nesse mundo' estranho em que vivemos, minha prioridade continua sendo ler.

hoje, contrariamente ao que disse há pouco, pus os dedos pra funcionar e escrevi outras tantas palavras prum capítulo novo de MARRETA que o massula começou ontem. uma das coisas legais disso é perceber como a experiência colaborativa pode ser enriquecedora. tipo, o márcio começou com a coisa e, de repente, me ocorreu um jeito de usar o pontapé inicial dele pra esclarecer sobre um dos assuntos que vamos abordar com mais profundidade adiante na história. e isso só pintou por causa de alguns fatores que se alinham e desalinham com facilidade. meu medo de repetições é um deles. o outro é a tendência a querer que a trama funcione mais ou menos como uma experiência completa. tem mais coisas envolvidas, claro, mas não vou ficar aqui divagando a respeito delas porque, cê sabe, não sou pago pra isso e tudo mais.

de repente a leitura de OS DETETIVES SELVAGENS ficou, por menos que eu acredite nisso, massante. e não é por causa de nada que o bolaño escreveu, não. é a personagem que tá narrando o fragmento. estranho né? não gosto dela. lembra demais uma pessoa do meu passado. enfim, dei um tempo com o livro por hoje e amanhã tento terminar o relato da desgraçada.

no mais, estou contente de ter parado de escrever O GRANDE JOGO quando parei. me aconteceu de comprar e começar a ler um tradezinho intitulado THE AMERICAN que tem vários dos elementos que imaginei pra história usados com eficácia por seus autores, talvez seja justo dizer que essa é a visão definitiva a respeito do 'super-herói patriótico'. melhor que isso impossível. se bem que os desenhistas não chegam aos pés do sr. okada. mas não se pode ter tudo, certo?

Tuesday, September 26, 2006

jacta

charles fort é meu novo herói. preciso encontrar imediatamente 'o livro dos danados'. o cara era um tipo de grant morrison do início do século xx. idéias malucas ao rodo. só os parágrafos soltos que li até agora, citados em outro lugar, renderiam material (se é que já não renderam, tenho cá minhas dúvidas) pra toda uma série de fantasia ou fc, se preferir. a fc de que mais gosto, mesmo, é mais fantasiosa que tecnológica, então não sei direito como classificar.

em outros fronts novidades chamam minha atenção por uns poucos segundos pra desaparecer sem deixar vestígios a seguir. boatos a respeito de material que seria publicado, conspirações que visam tornar minha identidade pública e disponível pra uso de quem quer que se interesse, chuva de antílopes temperada com penas de dodô e assim por diante.

ansioso por minha última visita 'a casinha, que é quando leio um par de páginas dos 'freak brothers', material de sonho de qualquer auto-intitulado escritor. o que li ontem, ao contrário do que acontece geralmente, me decepcionou. o storytelling repetido, imagens que mostram a mesma ação que está sendo narrada nos recordatórios, me irritou, até que comecei a pensar que como o negócio todo é um no-brainner, pode ter sido proposital. ou o shelton estava simplesmente chapado demais pra fazer um storytelling competente como em todas as páginas anteriores.

terminei de ler a entrevista com o brubaker hoje depois da siesta (indispensável, já que amanhã tenho dois museus a visitar em sampa) e não sei se fico impressionado ou pelo menos contente por ele. tá, pra escrever o gibi que ele quer o sujeito tem que dar conta de mais três ou quatro títulos de mainstream super-heroístico. pra mim é uma puta merda. depois que lançarem 'the screaming bullshit' vou querer fazer mesmo minhas coisas, minhas viagens autorais e nada além disso. quem quer escrever 'x-men', porra?

resolução de três quartos de ano: tentar fazer relatos auto-contidos de aproximadas mil duzentas e cinquenta e seis palavras. quem leu 'a galinha degolada' sabe do que estou falando. quiroga não é um herói pessoal, mas acho esse exercício tão válido quanto escrever uma série de histórias em quadrinhos de uma página cada.

ainda longe das quinhentas diárias, mas um pouquinho mais perto que ontem. quem sabe até o fds eu dou um jeito de acertar a cota?

Monday, September 25, 2006

alea

é um daqueles momentos decisivos em que a vontade de escrever bate de frente com o sono, a preguiça e o desânimo. mas li uma frase do balzac que meio que me fez pensar (não muito, claro) e depois li o significado da palavra entusiasmo e disse a mim mesmo "também pudera!" não que alguém vá entender o que quero dizer ou algo assim. só quero tentar manter o exercício diário, escrever minha cota de palavras e, bom, o resto não passa disso, certo? resto.

vi coisas interessantes e não tantas hoje. li um punhado de páginas aleatórias e se fosse necessário me meter numa discussão nerd seria capaz de explicar pra qualquer um os motivos pelos quais o superman simplesmente não é possível no mundo real (apesar de minhas preocupações com esse túnel de realidade específico estarem rapidamente se dirigindo pra casa do caralho, como dizem na frança). mais outro tanto sobre o velho charles fort (um sujeito gozado com propostas equilibradas em um mundo louco ou louco com propostas insanas em um mundo são) e identifiquei um quê meio judeu na idéia do meio termo. além disso, tentando aprender (ok, já é a décima tentativa este ano) como escrever consultando um dos muitos manuais aqui em casa.

não menos importante, lendo uma entrevista com um gringo que gosto. mais ou menos. porque ele escreve quadrinhos e esse tipo de coisa não me interessa mais tanto quanto antigamente. de qualquer jeito ainda tem uma pulga atrás da orelha com relação a essa modalidade de narração. chame de curiosidade com o 'meio', se quiser. a única coisa que tem me divertido e mantido meu interesse, mesmo, é o segundo álbum dos freak brothers... pelo humor, pelo shelton e pelo mavrides. que desenha horrores. basta dar uma olhada no saketchbook do cara, skull farmer. acho que li todo em 15 minutos, mas foi o que salvou meu rito semanal de leitura de quadrinhos. cartuns, desenhos soltos, esse tipo de coisa.

não são 500 mas vai ter que dar. quem sabe amanhã, melhor abastecido, dê conta de mais.

Sunday, September 24, 2006

dia

por mais que tente não consigo mais tirar o mesmo prazer de antes ao ler uma história em quadrinhos. no momento pelo menos tenho a preferência por prosa. talvez por estar escrevendo mais prosa agora do que antes, não sei.

hoje martelei o suficiente pra ter mais cerca de setecentas palavras acrescentadas ao conto MARRETA, que estou co-escrevendo com o Márcio Massula Jr. entre os três últimos capítulos escrevi mais ou menos duas mil e cem palavras, o que é uma média relativamente boa. interessante mesmo é tentar manter a coerência da coisa sem saber o que se passa na imaginação do outro. é possível elaborar algumas das idéias sugeridas por ele porque, no final, temos algum background em comum, a saber, o amor pela prosa e pelos quadrinhos. de resto, sou mais instintivo que ele... pelo menos imagino que seja. o cara trabalha numa área totalmente diversa da minha,tem uma formação que não combina com a minha.

ainda assim, prosseguimos sem nenhum estranhamento aparente.

talvez eu consiga atingir meu objetivo, talvez não. com esse blog novo, quero dizer. tá certo que a intenção original, mesmo, é publicar o que quer que eu escreva da plataforma online. isso já consegui. vamos ver se consigo dar uma forma ao relato do que é minha vida no planeta mongo a partir daqui.

ler

não se trata de lesão por esforço repetitivo.

isso aqui é só a primeira de, espero, muitas entradas criadas a partir do writely.

coisas que estou lendo paralelamente hoje: uma pilha de quadrinhos inominável, incluindo algum mangá; OS DETETIVES SELVAGENS, de roberto bolaño; O DESPERTAR DOS MÁGICOS, de jacques bergier e outro cara; A JORNADA DO ESCRITOR, do vogler.

comentários individuais a respeito de cada um deles podem vir a acontecer mais cedo ou mais tarde.

ignição.

escrever só ficção cansa. daí a necessidade de abrir outra frente de comunicação, talvez de mais fácil acesso, com o possível leitor.
por enquanto serão só as tergiversações de sempre, com comentários, talvez sobre o que ou quem tenho lido.
o principal, no entanto, é querer postar a partir do writely. é a plataforma de escrita mais estimulante de que disponho.
as próximas entradas podem parecer retroativas. não estranhem. escrevo faz tempo.

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