medo
é o único sentimento possível com relação ao meu eu-mais-jovem, de 1994.
que engraçado o sujeito era. que pretencioso. tanta preocupação com neurônios e companhia e com o que quer que seja que ele-eu considerava um 'intelectual' na época.
e as confusões? e as furadas? li o equivalente a uns 20 dias de registros hoje e fiquei empapuçado com minha própria conversa mole e com as idéias que tinha pra histórias em quadrinhos. quanto clichê!
mas parei a leitura pouco antes de começar minha fase de beberrão. as coisas devem ficar pelo menos diferentes, a perspectiva um pouco mais torta e coisa e tal.
a parte chata é que deixei de ler os materiais que têm me acompanhado recentemente e servido como muleta pro meu processo de pensamento danificado.
li pela 4ª vez ADORO MORRER, agora em português, e continuo achando que Tibor Fisher escreve pra mim. acho que é o tipo de elogio mais eloqüente em que consigo pensar nesse mundo em que a personalização de tudo se tornou a norma.
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