poço
uma das coisas que sempre quis fazer a longo prazo era uma história que mostrasse a decadência de um indivíduo normal até o ponto em que a auto-indulgência tornaria sua vida insustentável e ele se descobrisse covarde demais pra encerrá-la restando portanto nenhuma outra opção a não ser continuar vivendo...
o que este personagem hipotético não parece considerar é como vai ser continuar vivo já que não se importa mais com a diferença entre um ou outro estado, ou seja, não se interessa mais se está vivo ou morto.
final de semana passado comecei essa história.
mas é deprimente demais e talvez mais ninguém queira ler a respeito da loucura progressiva de uma pessoa que tinha tudo pra ser bem-sucedida dentro de um padrão relativamente modesto.
nem eu sei se gostaria de ler sobre isso.
mas é um dos temas que me perseguem.
deve ser uma história mais longa do que as que me acostumei a escrever e, pior, deve ser uma daquelas coisas em quadrinhos.
quero aproveitar pra, além de explorar esse tema que me deixa curioso, tentar manter minha curiosidade em relação à linguagem também.
e falando em linguagem, tá na hora de começar a preparar aquele texto sobre os possíveis usos da dita cuja.
0 Comments:
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home