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Bifurcação: ‘solve et coagula’

Bifurcação

Friday, January 12, 2007

‘solve et coagula’

é a suma da alquimia e, acho, se aplica relativamente bem às idéias que estamos atacando aqui no que diz respeito aos quadrinhos.

é o mesmo processo que o de aquisição de qualquer conhecimento.

envolve tese, análise, antítese e síntese.

eu ainda estou brigando com a tese.

meu aprendizado é do tipo demorado porque quero entender as coisas, mesmo que não tenha nada a ser entendido (é minha impressão em assuntos como economia, política e o que as pessoas costumam chamar de mercado... este último depende e em muito dos dois primeiros).

claro que o que a gente tem aqui não pode ser considerado necessariamente um mercado – de quadrinhos, quer dizer. mas como tinha dito num post anterior, essas nomenclaturas me parecem cada vez mais arbitrárias.

mas não deixa de ser curioso pensar que deve haver essa criatura já meio mitológica, esse ‘mercado’ de que ouvimos falar... pessoas, às vezes, enchem a boca e falam dele. deve ter algum motivo, algum indício de que exista.

de qualquer modo, o de ontem foi a tentativa de estabelecer o que é comercial (presumidamente entretenimento) e o que é autoral (o que ‘faz pensar’ ou coisa parecida). não é o caso de dizer que essas categorias são impossíveis de serem combinadas.

a maioria das pessoas que lidam com a criação tende a querer juntar uma e outra em maior ou menor grau.

só pra citar um exemplo que, acho, é bem sucedido nesse quesito, talvez pudéssemos falar de SANDMAN. bom, não é um exemplo nacional, é claro, mas é uma hq bem-sucedida (talvez uma exceção à regra) e que continua sendo publicada e republicada...

é escapista e tem seus momentos de fazer pensar. tem aspecto de autobiografia em algumas partes, traz experiências de humanidade, de tolerância e de outras palavras bonitas que estão na moda e vende, ao que me consta. uma combinação que deveria ser natural.

também tenho minhas dúvidas a respeito da utilidade de discutir quadrinhos. a impressão de que tudo já foi dito pesa de quando em vez, mas não consigo deixar de pensar no potencial da linguagem e em quão pouco ele é explorado.

é claro que a partir desse princípio, dessa minipolêmica a respeito do que é ou não comercial, a gente pode partir em direções diferentes... talvez até algo envolvendo crescimento enquanto autores (hm, sim, é outra palavra bonita que quase não tem mais significado... talvez por causa da discussão a respeito da originalidade de que tanto se fala).

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