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Bifurcação: samurais

Bifurcação

Saturday, November 18, 2006

samurais

se fosse contar os títulos que leio hoje em dia, entre quadrinhos e mangá, a predominância do último seria óbvia. claro. se você leu o título do post sabe disso. quem me conhece sabe disso. não só de mangá vive o homem, já dizia a bíblia, daí minha preferência pelos títulos alternativos e europeus.

não só de samurais vive o homem, no mesmo capítulo mas num versívulo diferente. claro. tem os suspenses, o mistério, o terror. tudo menos super-heróis. mas tem muito título com samurai no elenco. mesmo que se trate só de uma comédia, uma tiração de sarro do subgênero. ou uma visão não-histórica do subgênero. uma versão alternativa do que seria um samurai se sua atitude fosse a mesma de um punk.

tem o clássico, com samurais como cowboys durões que são maiores que a vida e quase sobrehumanos. uma exploração estendida desse front pode vir a ser chata, mas como mangá é história que geralmente tem começo-meio-e-fim o risco é diminuído e só um ou outro volume são afetados pela retórica nietzchiana repetitiva do super-oriental.

do que foge da temática da espada e do rabo-de-cavalo empinado, tenho gostado um pouco mais. gosto de 'crime stories' e estamos razoavelmente bem-servidos com SANCTUARY e CRYING FREEMAN. claro que o último recai, talvez por se tratar do mesmo autor do clássico supra-mencionado, na facilidade do assassino super-humano, o que não acontece com o primeiro, que é mais dramático, mas ainda assim dramático 'a moda japonesa... o que escapa um pouco da sensibilidade ocidental.

UZUMAKI tem seus méritos, mas já disse aqui antes que ficou difícil me assustar. deve ter a ver com a insônia, café e cigarros em excesso. mesmo assim as opções gráficas são interessantes e o fato do horror ser derivado de uma forma geométrica força o autor a abusar da criatividade o que torna tudo um pouco cômico, claro. é legal quando o autor de terror não se leva a sério. acho que é o caso de junji ito.

ainda labutando com a idéia da história de medo que quero produzir. mas não estou mais tão cismado assim com ela. é banal e poderia ser real. falta um pouco saber se o público está preparado pra minha atitude de aceitar o 'mistério' e não explicar tudo nos mínimos detalhes.

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