vento
tem um vento fresco entrando pela janela e agradeço por ele. de quando em vez agradecer é mais que apropriado. ninguém dá mais muita importância a esse tipo de coisa.
mas não é disso que quero falar.
todo mundo já se cansou de me ler dizendo como acho desprezível o calor (apesar de saber da necessidade dele e de outras coisas desagradáveis) e não preciso ficar repetindo a mesma ladainha vezes sem conta.
apesar de ter acabado de fazer exatamente isso.
é por falta de assunto ou estou só fazendo o aquecimento pra dizer alguma coisa de fato?
boa pergunta.
o fato é que vento em noite escura me lembra de outra vida, quando ainda era jovem demais pra raciocinar e coisa e tal. o vento na noite escura move o galho que cutuca o vidro da janela e torna a noite do protagonista do conto (talvez de terror) insone. dá pra seguir com esse raciocínio mas não sei bem se é o que quero.
o que me dava medo antigamente era o imaterial, o desconhecido.
hoje em dia são outras coisas bem mais tangíveis.
interessante como uma biografia poderia ser dividida em várias fases diferentes a serem classificadas conforme o medo predominante do período.
pense nisso desse lado que devo continuar com essa lenga-lenga mais um pouco em outro momento.
0 Comments:
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home