indecisão
tava passando na tevê aquele filme de sempre em que a vida do presidente dos e.u.da a. tá em perigo e os super-heróis de plantão de sua guarda pessoal entram em cena pra livrar a cara do safado.
eu, sentado aqui olhando pra tela como se tivesse alguma coisa a ver nela, lendo textos e mais textos.
minha cabeça aqui e lá, pensando na fatura que ainda não chegou, no estilo do cara que escreveu o que eu tava lendo e em como a gente consegue equilibrar tantos pratos ao mesmo tempo e, ainda, manter a sanidade.
como se não fosse dúvida suficiente, parei ali, encantado com os diálogos do galera e do bressane, com as argumentações sem falta e realistas e comparei com material impresso que tenho lido.
é inevitável, pode me xingar e o caralho à quatro, mas sou um homem de letras na pior acepção do termo, porra. vivo pelo texto e para o texto. às vezes o texto é só uma desculpa pro cara vazar suas idéias e seja o que deus quiser.
falo do texto jornalístico que nada tem a ver com estilo. comunica, informa e olhe lá.
tem esses outros caras.
esses que pegam a palavra e vão com ela até os limites, sem timidez de encontrar verdadeiras pérolas e dividi-las comigo, o porco.
vi um porco hoje em outro filme. era o personagem mais interessante.
à pururuca é uma delícia.
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